quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O Sistema de Numeração Decimal

Carlos Humberto da Silva de Sousa

Elisvalda Mineira de Oliveira

Katia Nascimento Lima

Rahyúlla Carneiro Costa

Wandaik Moura Arcângelo

A base dos símbolos numéricos, como conhecemos hoje, foi criada pelos indianos há pelo menos 1400 anos antes de Cristo, a partir daí ficou fácil realizar cálculos, que até então só eram realizados mecanicamente com o uso de material concreto como, por exemplo, pedrinhas ou contadores.

Os egípcios também estão entre os primeiros povos a desenvolverem um sistema numérico que datava cerca de 5 mil anos, o mesmo baseava-se na idéia de agrupamento de 10 em 10. Cada símbolo podia ser repetido até 10 vezes.

No entanto os egípcios não determinaram uma posição obrigatória para seus símbolos, desta maneira não havia como efetuar cálculos. Então os cálculos dos egípcios eram realizados com o auxílio de instrumentos como o ábaco e só depois os resultados eram registrados com os símbolos.

Segundo Tobias Dantzig (1970), os egípcios usavam uma técnica numérica tão inflexível, tão grosseira, que tornava impossível chegar em um resultado exato, precisando muitas vezes, embora em transações elementares, do auxílio de perito.

Os árabes por sua vez, no século X, adotaram a numeração utilizada até os dias de hoje, levando o conceito de idéia de outros povos da antiguidade como;

  • A base decimal;
  • A notação posicional;
  • Um signo para cada um dos dez primeiros números.

Foi esse povo, os árabes, que devido ao seu florescente comércio, divulgou pela Europa o sistema decimal posicional conhecido como sistema de numeração indo-arábico até aos dias de hoje, ocorrendo, entretanto, algumas modificações quanto a sua escrita. Importante também ressaltar a existência de outro sistema diferente, o romano. A criação do sistema de numeração decimal permitiu o cálculo por escrito, por meio de contas, um avanço necessário para qualquer sociedade

O valor posicional do sistema indo-arábico, sem duvida representou vantagens na utilização prática, portanto se tornou o mais satisfatório possível popularizando-o por conta desses aspectos. As atividades de troca e agrupamento, base da elaboração desse pensamento numérico, são relevantes também no que tange a familiarização do pensamento numérico decimal. Percebe-se a necessidade inicial, nesse tipo de operação, do uso de mecanismos de representação, falemos em hipótese de ações corriqueiras de contagem e enumeração de objetos onde dividimos em grupos uma certa quantidade, que se agrupa formando uma grandeza diferenciada, essa é a base do sistema de numeração decimal, Ainda assim, essa forma de resolução de problemas através do agrupamento de equivalentes é deveras arcaica. Julgamos que o mesmo, em primeiro momento, foi resultado da necessidade em tornar mais prático e dinâmico os processos de contagem desenvolvidos no cotidiano a partir de necessidades imediatas, obviamente em uma perspectiva que prioriza a escrita.

Para sabermos como lidar frente às necessidades educacionais das crianças é salutar abandonar a metodologia anacrônica que o ensino e conseqüentemente a aprendizagem dos números tem se limitado, consistindo majoritariamente na aplicação do conceito, no qual o número é entendido e tratado apenas como ferramenta para cálculos. A aprendizagem de técnicas operatórias que normalmente ocorre de forma repetitiva e mecânica, e que não favorece a elaboração pelos alunos, dos vieses conceituais da idéia de numeração decimal dentre outros conceitos. Compreendemos a partir daí que os números decimais devem ser trabalhos a partir da perspectiva de familiarização conteúdo/educando, onde a criança é levada a visualizar as etapas de criação desses agrupamentos numéricos onde depois deve registrar as quantidades exatas, apreendendo dessa forma todas as etapas da conceituação de número decimal, escapando desse modo do erro corriqueiro em que os agrupamentos são mostrados previamente e apenas depois desconstruídos para o entendimento do aluno.

Como existe a necessidade de identificação das crianças para com o conteúdo, jogos pedagógicos podem ser desenvolvidos em dinâmicas fomentadoras do raciocínio aritmético, promovendo o calculo mental a partir de atividades previamente selecionadas.

1 Response to

21 de janeiro de 2010 às 19:05

Trabalhao está bom, mas falta uma complementação.
temosq ue repensar o texto

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