Conteúdo:
Objetivo de aprendizagem:
Apresentação: Número de peças
Orientações quanto a utilização
Procedimentos metodológicos
Avalição
Apontamentos para o ensino da formas geométricas planas e não planas nas séries iniciais
*Joaquim Silva Pereira
*Luziel Costa Carvalho
Não pretendemos aqui inferir receitas mágicas ou padrões metodológicos universais, o educador pode e deve elaborar suas metodologias, de modo a facilitar a aprendizagem, posto que a educação é multiforme e não teria nexo algum polarizá-la ou engarrafá-la em métodos.
Em relação ao ensino de formas geométricas planas e não planas, o primeiro aspecto metodológico é que se tenha em mãos materiais com diversas formas espaciais, já que os educandos necessitam, conhecê-las tanto visualmente, como também, em suas dimensões concretamente. O ensino demasiadamente abstrato, não contribuiria muito, posto que as crianças ainda são de certa forma sinestésicas, e abstrair as formas planas e não planas não as vendo explicitamente implicaria em resultados não satisfatórios na aprendizagem. Há diversas situações que podem ser proporcionadas para que as crianças sintam-se atraídas, pelo conhecimento e manipulação das formas, diga-se de passagem, é um exercício importante.
No próprio cotidiano das mesmas poderíamos apontar diversas formas e dimensões presentes que se assemelham às geométricas facilitando muito o trabalho pedagógico, dispondo para os alunos elementos mais próximos, que estes fazem uso ou vêem diariamente, porém o professor deve tomar cuidado com estas associações sendo cauteloso ao fazê-las, evitando aproximações errôneas entre os objetos e as formas geométricas estudadas. Lembramos oportunamente que neste processo, um planejamento cuidadoso das atividades é importante, já que o bom andamento das mesmas depende muito do nível de compreensão do professor sobre aquilo que está realizando com os alunos.
É oportuno recomendar ao professor que análise seus recursos e materiais didáticos quanto à facilidade de interpretação e compreensão por parte de seu alunos. Todos os elementos de um plano de aula devem estar equilibrados, geralmente tende-se a dar uma importância técnica ao conteúdo, porém é necessário ter a ciência de que este não o único elemento de um plano ou processo metodológico de uma aula.
O educador poderá durante o processo, construir desenhos de formas geométricas na lousa; isto, além despertar o interesse dos alunos para o desenho, faz com que os mesmos também desenvolvam a coordenação motora à medida que vão fazendo seus esboços e aprendendo a desenhar algumas figuras planas, enquanto isso o professor pode fazer suas considerações sobre as principais características de cada forma geométrica, enfatizando de forma simples a diferenciação entre elas. Para que os educandos compreendam e possam desenvolver a habilidade de diferenciá-las, o educador deverá fazer progredir em seu alunos a capacidade de abstrair as propriedades relativas a cada figura e suas representações gráficas. Para isto, poderá utilizar demonstrações claras dessas diferenças, usando as formas com dimensões (não planas) e formas planas. As formas dimensionais, podem ser trabalhadas com dobraduras simples, pode-se também explorar recortes, colagem e até mesmo com desenhos, o estilo cubista é um bom exemplo, porém que fiquem os alunos livres para expressar suas representações geométricas.
Alguns estudiosos como Deguire (1994), Milauskas (1994) e Moura (1995) apontam para a questão de que é necessário problematizar, e que os educandos, também sejam questionados acerca do assunto, resolvam problemas e possam estabelecer um elo de ligação entre o aprendizado e a vida diária. Podemos observar isso nos próprios espaços de convivência, por exemplo, uma sala pode nos lembrar um cubo, enfim, aspectos presentes do dia-a-dia podem servir como referências para o ensino. Todo o conteúdo deve ser atravessado por um contexto, deste modo será mais fácil o educando fazer conexões e manter envolvimento usual dos conhecimentos em sua realidade.
Tratando-se do uso de tecnologias como a informática no caso dos softwares, para dar andamento a um trabalho como este, o educador deve estar atento a dois fatos: um é de que necessita do conhecimento e domínio dos programas que pretende usar, o outro, é que deve saber que os alunos não dispõem deste saber, portanto deverá também ensiná-los como manipular esses softwares, para que a aprendizagem do conteúdo também se realize. Portanto não adiantaria que o professor aplicasse apenas aulas isoladas, logo porque o uso dessa tecnologia demandaria certa continuidade.
REFERÊNCIAS
MILAUSKAS, G. A. Problemas de geometria criativos podem levar à resolução criativa de problemas. In:M. M. LINDQUIST e A. P. SHULTE (orgs.), Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo, Atual, 1994. p. 1-19.
DEGUIRE, L. J. Geometria: um caminho para o ensino da resolução de problemas do jardim-de-infância à nona série. In: M. M. LINDQUIST e A. P. SHULTE (orgs.), Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo, Atual, 1994. p. 1-19.
MOURA, M. O. de. A formação do profissional de Educação Matemática. Temas e Debates – Sociedade Brasileira de Educação Matemática, São Paulo, Ano VIII, n. 7 p. 16-31, 1995.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES
HITÓRIA DO QUADRADINHO: http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2009/03/historia-do-quadradinho-otima-para.html
O Sistema de Numeração Decimal
Carlos Humberto da Silva de Sousa
Elisvalda Mineira de Oliveira
Katia Nascimento Lima
Rahyúlla Carneiro Costa
Wandaik Moura Arcângelo
A base dos símbolos numéricos, como conhecemos hoje, foi criada pelos indianos há pelo menos 1400 anos antes de Cristo, a partir daí ficou fácil realizar cálculos, que até então só eram realizados mecanicamente com o uso de material concreto como, por exemplo, pedrinhas ou contadores.
Os egípcios também estão entre os primeiros povos a desenvolverem um sistema numérico que datava cerca de 5 mil anos, o mesmo baseava-se na idéia de agrupamento de 10 em 10. Cada símbolo podia ser repetido até 10 vezes.
No entanto os egípcios não determinaram uma posição obrigatória para seus símbolos, desta maneira não havia como efetuar cálculos. Então os cálculos dos egípcios eram realizados com o auxílio de instrumentos como o ábaco e só depois os resultados eram registrados com os símbolos.
Segundo Tobias Dantzig (1970), os egípcios usavam uma técnica numérica tão inflexível, tão grosseira, que tornava impossível chegar em um resultado exato, precisando muitas vezes, embora em transações elementares, do auxílio de perito.
Os árabes por sua vez, no século X, adotaram a numeração utilizada até os dias de hoje, levando o conceito de idéia de outros povos da antiguidade como;
Foi esse povo, os árabes, que devido ao seu florescente comércio, divulgou pela Europa o sistema decimal posicional conhecido como sistema de numeração indo-arábico até aos dias de hoje, ocorrendo, entretanto, algumas modificações quanto a sua escrita. Importante também ressaltar a existência de outro sistema diferente, o romano. A criação do sistema de numeração decimal permitiu o cálculo por escrito, por meio de contas, um avanço necessário para qualquer sociedade
O valor posicional do sistema indo-arábico, sem duvida representou vantagens na utilização prática, portanto se tornou o mais satisfatório possível popularizando-o por conta desses aspectos. As atividades de troca e agrupamento, base da elaboração desse pensamento numérico, são relevantes também no que tange a familiarização do pensamento numérico decimal. Percebe-se a necessidade inicial, nesse tipo de operação, do uso de mecanismos de representação, falemos em hipótese de ações corriqueiras de contagem e enumeração de objetos onde dividimos em grupos uma certa quantidade, que se agrupa formando uma grandeza diferenciada, essa é a base do sistema de numeração decimal, Ainda assim, essa forma de resolução de problemas através do agrupamento de equivalentes é deveras arcaica. Julgamos que o mesmo, em primeiro momento, foi resultado da necessidade em tornar mais prático e dinâmico os processos de contagem desenvolvidos no cotidiano a partir de necessidades imediatas, obviamente em uma perspectiva que prioriza a escrita.
Para sabermos como lidar frente às necessidades educacionais das crianças é salutar abandonar a metodologia anacrônica que o ensino e conseqüentemente a aprendizagem dos números tem se limitado, consistindo majoritariamente na aplicação do conceito, no qual o número é entendido e tratado apenas como ferramenta para cálculos. A aprendizagem de técnicas operatórias que normalmente ocorre de forma repetitiva e mecânica, e que não favorece a elaboração pelos alunos, dos vieses conceituais da idéia de numeração decimal dentre outros conceitos. Compreendemos a partir daí que os números decimais devem ser trabalhos a partir da perspectiva de familiarização conteúdo/educando, onde a criança é levada a visualizar as etapas de criação desses agrupamentos numéricos onde depois deve registrar as quantidades exatas, apreendendo dessa forma todas as etapas da conceituação de número decimal, escapando desse modo do erro corriqueiro em que os agrupamentos são mostrados previamente e apenas depois desconstruídos para o entendimento do aluno.
Como existe a necessidade de identificação das crianças para com o conteúdo, jogos pedagógicos podem ser desenvolvidos em dinâmicas fomentadoras do raciocínio aritmético, promovendo o calculo mental a partir de atividades previamente selecionadas.
PLANO DE AULA
Anabella Cruz
Danilo Martins
Felipe Gabriel de Souza
Jaciara Silva Arruda
Plano de aula a ser entregue à profª. Maria Rita para obtenção parcial de nota da disciplina Fundamentos e metodologia da Matemática, do VI período do Curso de pedagogia do Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia.
Profª. Rita Maria
Imperatriz
2010
PLANO DE AULA DA 4º SÉRIE
TEMA GERADOR: Tecnologia
TEMA APLICADO: Leitura e construção de gráficos
OBJETIVO GERAL
ü Aprender a utilizar os recursos tecnológicos para a construção de conhecimentos, partindo de situações que explorem o raciocínio lógico, crítico e dedutivo do aluno.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ü Comparar as situações para obtenção de resultados embasados em acessos a internet na sala de aula no período de uma semana.
ü Transformar em dados a estimativa aproximada de internautas ativos na sala.
ü Fazer a média de tempo usada por cada aluno para acessar a internet, depois calcular a média geral da turma.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
1º MOMENTO: Será feita uma exposição pelo educador sobre a importância da tecnologia no cotidiano, alertando para os benefícios e malefícios que a internet pode trazer para cada pessoa. A orientação ganhará espaço nesse momento em relação ao uso adequado do computador e o programa que será usado para a produção de gráficos.
2º MOMENTO: Os alunos irão interagir com o professor de modo que será construído um gráfico, que terá como dados iniciais o tempo médio que cada aluno fica na internet, o período de dias que eles acessam e a quantidade de alunos que tem acesso à internet. A análise e interpretação dos dados serão lideradas pelo professor com o objetivo de entendimento geral. Em seguida todos copiarão o gráfico em seus cadernos.
3º MOMENTO: Todos os alunos serão levados para o laboratório de informática para a construção do mesmo gráfico no computador. A turma será divida em trios para um aproveitamento melhor dos recursos. O professor indicará o programa e o caminho para o mesmo. A busca na internet por alguns modelos de gráficos será feita e cada aluno poderá escolher o modelo que achar melhor. O professor verificará se todos os grupos conseguiram construir seus gráficos.
RECURSOS
ü Laboratório de informática
ü Cadernos
ü Pincéis
ü Quadro
AVALIAÇÃO
Esse quesito contemplará o desempenho de cada aluno em suas diversas capacidades (raciocínio, criticidade, aprendizado, participação, etc.).
Haverá aplicação de prova objetiva individual.
Para contribuição de nota será produzida uma dissertação individual com as médias e estimativas do uso das tecnologias contemplando sua importância e contribuições.