quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Postagem do modelo de Ficha Técnica

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FICHA TÉCNICA
Conteúdo:
Objetivo de aprendizagem:
Apresentação: Número de peças
Orientações quanto a utilização
Procedimentos metodológicos
Avalição

Sobre Formas Geométricas

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Apontamentos para o ensino da formas geométricas planas e não planas nas séries iniciais

*Joaquim Silva Pereira

*Luziel Costa Carvalho

*Wesley Nascimento


Não pretendemos aqui inferir receitas mágicas ou padrões metodológicos universais, o educador pode e deve elaborar suas metodologias, de modo a facilitar a aprendizagem, posto que a educação é multiforme e não teria nexo algum polarizá-la ou engarrafá-la em métodos.

Em relação ao ensino de formas geométricas planas e não planas, o primeiro aspecto metodológico é que se tenha em mãos materiais com diversas formas espaciais, já que os educandos necessitam, conhecê-las tanto visualmente, como também, em suas dimensões concretamente. O ensino demasiadamente abstrato, não contribuiria muito, posto que as crianças ainda são de certa forma sinestésicas, e abstrair as formas planas e não planas não as vendo explicitamente implicaria em resultados não satisfatórios na aprendizagem. Há diversas situações que podem ser proporcionadas para que as crianças sintam-se atraídas, pelo conhecimento e manipulação das formas, diga-se de passagem, é um exercício importante.

No próprio cotidiano das mesmas poderíamos apontar diversas formas e dimensões presentes que se assemelham às geométricas facilitando muito o trabalho pedagógico, dispondo para os alunos elementos mais próximos, que estes fazem uso ou vêem diariamente, porém o professor deve tomar cuidado com estas associações sendo cauteloso ao fazê-las, evitando aproximações errôneas entre os objetos e as formas geométricas estudadas. Lembramos oportunamente que neste processo, um planejamento cuidadoso das atividades é importante, já que o bom andamento das mesmas depende muito do nível de compreensão do professor sobre aquilo que está realizando com os alunos.

É oportuno recomendar ao professor que análise seus recursos e materiais didáticos quanto à facilidade de interpretação e compreensão por parte de seu alunos. Todos os elementos de um plano de aula devem estar equilibrados, geralmente tende-se a dar uma importância técnica ao conteúdo, porém é necessário ter a ciência de que este não o único elemento de um plano ou processo metodológico de uma aula.

O educador poderá durante o processo, construir desenhos de formas geométricas na lousa; isto, além despertar o interesse dos alunos para o desenho, faz com que os mesmos também desenvolvam a coordenação motora à medida que vão fazendo seus esboços e aprendendo a desenhar algumas figuras planas, enquanto isso o professor pode fazer suas considerações sobre as principais características de cada forma geométrica, enfatizando de forma simples a diferenciação entre elas. Para que os educandos compreendam e possam desenvolver a habilidade de diferenciá-las, o educador deverá fazer progredir em seu alunos a capacidade de abstrair as propriedades relativas a cada figura e suas representações gráficas. Para isto, poderá utilizar demonstrações claras dessas diferenças, usando as formas com dimensões (não planas) e formas planas. As formas dimensionais, podem ser trabalhadas com dobraduras simples, pode-se também explorar recortes, colagem e até mesmo com desenhos, o estilo cubista é um bom exemplo, porém que fiquem os alunos livres para expressar suas representações geométricas.

Alguns estudiosos como Deguire (1994), Milauskas (1994) e Moura (1995) apontam para a questão de que é necessário problematizar, e que os educandos, também sejam questionados acerca do assunto, resolvam problemas e possam estabelecer um elo de ligação entre o aprendizado e a vida diária. Podemos observar isso nos próprios espaços de convivência, por exemplo, uma sala pode nos lembrar um cubo, enfim, aspectos presentes do dia-a-dia podem servir como referências para o ensino. Todo o conteúdo deve ser atravessado por um contexto, deste modo será mais fácil o educando fazer conexões e manter envolvimento usual dos conhecimentos em sua realidade.

Tratando-se do uso de tecnologias como a informática no caso dos softwares, para dar andamento a um trabalho como este, o educador deve estar atento a dois fatos: um é de que necessita do conhecimento e domínio dos programas que pretende usar, o outro, é que deve saber que os alunos não dispõem deste saber, portanto deverá também ensiná-los como manipular esses softwares, para que a aprendizagem do conteúdo também se realize. Portanto não adiantaria que o professor aplicasse apenas aulas isoladas, logo porque o uso dessa tecnologia demandaria certa continuidade.

REFERÊNCIAS

MILAUSKAS, G. A. Problemas de geometria criativos podem levar à resolução criativa de problemas. In:M. M. LINDQUIST e A. P. SHULTE (orgs.), Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo, Atual, 1994. p. 1-19.

DEGUIRE, L. J. Geometria: um caminho para o ensino da resolução de problemas do jardim-de-infância à nona série. In: M. M. LINDQUIST e A. P. SHULTE (orgs.), Aprendendo e ensinando Geometria. São Paulo, Atual, 1994. p. 1-19.

MOURA, M. O. de. A formação do profissional de Educação Matemática. Temas e Debates – Sociedade Brasileira de Educação Matemática, São Paulo, Ano VIII, n. 7 p. 16-31, 1995.


SUGESTÃO DE ATIVIDADES

HITÓRIA DO QUADRADINHO: http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2009/03/historia-do-quadradinho-otima-para.html

O Sistema de Numeração Decimal

Carlos Humberto da Silva de Sousa

Elisvalda Mineira de Oliveira

Katia Nascimento Lima

Rahyúlla Carneiro Costa

Wandaik Moura Arcângelo

A base dos símbolos numéricos, como conhecemos hoje, foi criada pelos indianos há pelo menos 1400 anos antes de Cristo, a partir daí ficou fácil realizar cálculos, que até então só eram realizados mecanicamente com o uso de material concreto como, por exemplo, pedrinhas ou contadores.

Os egípcios também estão entre os primeiros povos a desenvolverem um sistema numérico que datava cerca de 5 mil anos, o mesmo baseava-se na idéia de agrupamento de 10 em 10. Cada símbolo podia ser repetido até 10 vezes.

No entanto os egípcios não determinaram uma posição obrigatória para seus símbolos, desta maneira não havia como efetuar cálculos. Então os cálculos dos egípcios eram realizados com o auxílio de instrumentos como o ábaco e só depois os resultados eram registrados com os símbolos.

Segundo Tobias Dantzig (1970), os egípcios usavam uma técnica numérica tão inflexível, tão grosseira, que tornava impossível chegar em um resultado exato, precisando muitas vezes, embora em transações elementares, do auxílio de perito.

Os árabes por sua vez, no século X, adotaram a numeração utilizada até os dias de hoje, levando o conceito de idéia de outros povos da antiguidade como;

  • A base decimal;
  • A notação posicional;
  • Um signo para cada um dos dez primeiros números.

Foi esse povo, os árabes, que devido ao seu florescente comércio, divulgou pela Europa o sistema decimal posicional conhecido como sistema de numeração indo-arábico até aos dias de hoje, ocorrendo, entretanto, algumas modificações quanto a sua escrita. Importante também ressaltar a existência de outro sistema diferente, o romano. A criação do sistema de numeração decimal permitiu o cálculo por escrito, por meio de contas, um avanço necessário para qualquer sociedade

O valor posicional do sistema indo-arábico, sem duvida representou vantagens na utilização prática, portanto se tornou o mais satisfatório possível popularizando-o por conta desses aspectos. As atividades de troca e agrupamento, base da elaboração desse pensamento numérico, são relevantes também no que tange a familiarização do pensamento numérico decimal. Percebe-se a necessidade inicial, nesse tipo de operação, do uso de mecanismos de representação, falemos em hipótese de ações corriqueiras de contagem e enumeração de objetos onde dividimos em grupos uma certa quantidade, que se agrupa formando uma grandeza diferenciada, essa é a base do sistema de numeração decimal, Ainda assim, essa forma de resolução de problemas através do agrupamento de equivalentes é deveras arcaica. Julgamos que o mesmo, em primeiro momento, foi resultado da necessidade em tornar mais prático e dinâmico os processos de contagem desenvolvidos no cotidiano a partir de necessidades imediatas, obviamente em uma perspectiva que prioriza a escrita.

Para sabermos como lidar frente às necessidades educacionais das crianças é salutar abandonar a metodologia anacrônica que o ensino e conseqüentemente a aprendizagem dos números tem se limitado, consistindo majoritariamente na aplicação do conceito, no qual o número é entendido e tratado apenas como ferramenta para cálculos. A aprendizagem de técnicas operatórias que normalmente ocorre de forma repetitiva e mecânica, e que não favorece a elaboração pelos alunos, dos vieses conceituais da idéia de numeração decimal dentre outros conceitos. Compreendemos a partir daí que os números decimais devem ser trabalhos a partir da perspectiva de familiarização conteúdo/educando, onde a criança é levada a visualizar as etapas de criação desses agrupamentos numéricos onde depois deve registrar as quantidades exatas, apreendendo dessa forma todas as etapas da conceituação de número decimal, escapando desse modo do erro corriqueiro em que os agrupamentos são mostrados previamente e apenas depois desconstruídos para o entendimento do aluno.

Como existe a necessidade de identificação das crianças para com o conteúdo, jogos pedagógicos podem ser desenvolvidos em dinâmicas fomentadoras do raciocínio aritmético, promovendo o calculo mental a partir de atividades previamente selecionadas.

Resolução de problemas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃOCENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIACURSO DE PEDAGOGIADISCIPLINA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICAALUNAS: ELAÍNE L. SANTANA, GISELLE B. SILVA, ISMÊNIA P. ARAÚJO E MARIVÂNIA S. RAMOS

Resolução de problemas

Na matemática costuma-se usar problemas como exemplo de aplicação das operações, mas sua função não pode se limitar somente a isso.Para a maioria dos alunos o problema matemático é visto como uma situação desagradável, uma espécie de armadilha para a qual eles não vêem possibilidade de resolução. A causa dessa situação é o modo rígido como o problema é apresentado nas series iniciais do Ensino fundamental e a forma que a maioria dos livros didáticos adota para desenvolver os conteúdos.É tarefa do professor criar um ambiente de tranqüilidade, em que o aluno não tenha medo de estabelecer e testar hipótese, mesmo correndo risco de errar. Além disso, cabe também ao professor mostrar possíveis estratégias de resolução para os problemas e, ao mesmo tempo, abrir espaço para que a classe discuta os vários métodos encontrados pelos próprios alunos.Existem diferentes tipos de problemas que podem surgir no cotidiano da sala de aula. Muito usado pelos professores é o velho e conhecido “arme e efetue”, que se constitui como simples treino de técnicas operatórias e de memorização de tabuadas e, portanto nem deve ser classificado como problema, pois em geral não estimula o aluno a se empenhar na busca de resolução.

Ex: 1ª) Arme e efetue:a) 231+120 b) 456-320 c) 43 x 2 d) 48:4

Um tipo de problema que costuma surgir em sala são os problemas de enredo. Esse é um tipo de problema tradicional, que envolve operações que estão sendo estudadas no momento. Desenvolve no aluno a capacidade de traduzir em expressões matemáticas as situações descritas em linguagem comum.

Ex: 2ª) Ana tem 15 anos e sua irmã tem 6 anos a mais que ela. Qual a idade da irmã de Ana?

Outros problemas são os não-convencionais que desenvolvem no aluno a capacidade de planejar, elaborar estratégias gerais de compreensão do problema, tentar soluções e avaliar a adequação do raciocínio desenvolvido e os resultados encontrados.

Ex: 3ª) Como podemos com apenas 4 cortes retos em um bolo redondo, obter o maior número possível de pedaços?

Além desses existem também os problemas de aplicação que é elaborado a partir de uma situação de vivência dos alunos, e a solução requer o uso de conceitos, técnica e processos matemáticos. Desse modo os alunos se conscientizam da utilidade da matemática no cotidiano.

Ex: 4ª) Sobre a sua turma da escola pesquise,observe,calcule e responda:
a) Qual a quantidade de alunos matriculados na sua turma?b) Em sua turma estudam quantas meninas? E meninos?c) Há mais meninos ou meninas na sua turma? E qual a diferença entre o número de meninos e meninas?d) Quantos alunos estão presentes na aula de hoje? E quantos alunos faltaram? Porém, o sucesso de um trabalho baseado na resolução de problemas vai depender do professor, pois cabe a ele preparar os alunos para as atividades, estar alerta para situações novas que possam surgir no dia-a-dia da escola, conhecer os interesses dos estudantes, saber diagnosticar o nível de conhecimento e as habilidades de seus alunos, além, é claro, de envolver-se com as questões propostas.Portanto, é fundamental incentivar a criança a resolver situações simples do cotidiano da classe, a verbalizar suas ações, discuti-las com os colegas, fazer cálculos mentais e verificar as diferentes estratégias utilizadas pelas outras crianças diante da mesma situação.Além disso, é necessário seguir um caminho na busca da resolução de problema.

Quando os alunos são capazes de compreender o texto de um problema, passa-se à etapa da busca de soluções. Para isso, há também uma série procedimentos que devem tonar-se familiares à criança: reler o problema, sublinhando a pergunta; verificar se o problema tem informação suficiente para ser resolvido e se tem informação desnecessária; listar as informações importantes do problema; fazer uma figura, um esquema ou uma representação com material de manipulação.Para finalizar selecionamos algumas estratégias na hora de trabalhar com a resolução de problemas. Vejamos:

- Misturar situações que envolvem operações e outras que não envolvem.- Em meio aos problemas tradicionais, propor alguns que contenham informações desnecessárias e outros em que faltem informações. Desta forma o aluno fará o exercício de selecionar os dados importantes.- Apresentar diferentes veículos de informação: catálogos de preços, ilustrações, histórias em quadrinhos, objetos para serem manipulados etc.- Apresentar problemas que podem ter diferentes encaminhamentos de soluções.

MEDIDAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHAO-CCSST-
ALUNOS: ALINE SALES
ANABELLA CRUZ
CYNARA ROCHA
DEGLISON XAVIER

MEDIDAS

As unidades de medidas estão presentes em muitos momentos das tividades do dia a dia. E é de grande importancia sabermos utilizar essas unidades e termos familiaridade com elas.
É necessario que a escolha da unidade de medida a ser utilizada seja a melhor possivel,que se encaixe com a com a situaçao, e que essa unidade seja especificada quando for utilizada.

Tambem é importante utilizar objetos do dia a dia dos alunos na metodologia a ser aplicada em sala de aula, e exemplos que eles tenham conhecimento, para que o conteudo seja melhor assimilado por eles.

No conteudo de areas e poligonos é possivel trabalhar atraves de oficinas, com dobradura formando figuras planas. Para calcular area de algum objeto é de grande valia utilizar a propria area do piso da sala de aula, calculando a area dos ladrilhos.

E para desenvolver atividades relacionadas ao perimetro a sala de aula tambem pode ser objeto de estudo da aula, calculando a soma dos lado de diversos objetos da sala.

E para melhor utilizar as unidades de medida do metro, o professor expor aos alunos as primeiras grandezas de medidas de comprimento, destacando o metro e seus submútiplos, poderar ser efetuada varias atividades para demonstrar os múltiplos do metro e as medidas de capacidades.

As atividades podem ser elaboradas com os alunos dividindo-os em grupos, ou dando uma volta pelo quarteirão da escola, e até mesmo pedindo que os alunos relatem suas experiências de viagens e também trabalhos integrados a geografia, explorando mapas, plantas terrestres e gráficos.

Com esse rol de atividades deve ser destacado o decâmetro, o hectômetro e o quilometro. Mostrando como cada grandeza é apresentada através dos símbolos, como são escritos numericamente, ressaltando a equivalência entre as grandezas, em que medidas são usadas e suas origens.

Trabalhando as medidas de capacidade o professor tem que realizar atividades bastante próximas ao cotidiano do aluno. Como por exemplo, trabalhando a medida de litro é desaconselhável o trabalho com medidas desconhecidas e desprezadas (decalitro, centilitro), e sim destacando o que é capacidade e associando com outras medidas de grandezas.

È importante explorar as unidades de medidas utilizadas no cotidiano do aluno, como por exemplo, o metro, centímetro ou quilometro. E também enfatizar as dificuldades sentidas por nossos ancestrais por ainda não utilizarem medidas padronizadas e em seqüência fazer um levantamento do grau de4 familiaridade do aluno com as unidades de medidas.
Metro: Pode-se oferecer a criança um pedaço de barbante no qual o tamanho deste corresponda a um metro e explicar de forma clara e objetiva a fato ocorrido.
Decímetro: Deixar a criança perceber que um decímetro do barbante equivale a 10 vezes o tamanho do barbante trabalhado.
Centímetro: Utilizar fita métrica e rena e comparar com pedaço de barbante trabalhado e identificar os centímetros.
Milímetro: Observar com as crianças a espessura do caderno e identificar que este é menos que um centímetro.

É importante o professor enfatizar a relação decimal existente.

A Matemática na visão de uma acadêmica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CURSO DE PEDAGOGIA- 7° PERÍODO
DISCIPLINA: FUND. E MET. DO ENSINO DA MATEMÁTICA
PROFESSORA: RITA MARIA GONÇALVES DE OLIVEIRA
ALUNA: FERNANDA PEREIRA DE SOUZA AQUINO


PRODUÇÃO TEXTUAL


IMPERATRIZ
2010

A Matemática na visão de uma acadêmica

A Matemática, como qualquer outra Ciência, está associada às vivências individuais, como também aos rumos que a sociedade toma , sendo, portanto, capaz de sofrer transformações ao longo do tempo de acordo com as mudanças ocorridas nesta sociedade e, com a evolução do homem enquanto ser histórico e dialético.

Durante a vida do indivíduo, ele perpassa pelas mais variadas noções de realidade e, concomitantemente, atribui valores diferentes a um ou a outro aspecto da mesma realidade, de acordo com a visão de mundo que ele possui nas diferentes fases da sua vida.

Dentro de cada uma dessas fases e de acordo com a apropriação que faz do conhecimento do mundo ao seu redor, o homem vai se libertando de conceitos vagos e concebendo concepções que o guiarão por um bom tempo em sua trajetória. Para isto,ele necessita construir paulatinamente um referencial teórico que o acompanhe diariamente e o ajude a “ se virar” neste universo de transformações pelas quais nós, seres mutáveis sempre passamos.

Dentro deste referencial,estão, por exemplo, as noções de espaço, que nos ajudam a ir e vir, subir e descer; noções de tamanho: grande e pequeno; de forma; de quantidade: muito, pouco; mais e menos. Todos esses conceitos, primordiais ao ser humano na sua evolução, são também, como sabemos, princípios da Matemática. Com isso, pode-se afirmar que, antes mesmo que o indivíduo tenha conhecimento do que seja esta Ciência, ele já tem contato com ela inconscientemente, no seu dia-a-dia.

Ao concebermos que o indivíduo ao perpassar cada uma dessas fases cria conceitos próprios, oriundos das necessidades de superação das dificuldades presentes em cada uma delas; percebemos também, que os conceitos que resolveram os problemas de uma determinada fase, já não são tão úteis para solução dos problemas de outra fase, já que são fases diferentes.

Há, portanto, que se encontrar diferentes soluções, de acordo com a problemática enfrentada. Há que se criar novos conceitos e novos referenciais teóricos para substituir aqueles já ultrapassados, que não estão conseguindo mais responder às necessidades das novas fases da vida do indivíduo. Conceitos estes que possam lhe ser úteis.

A evolução do homem, colocada num gráfico que cruza com o tempo, prescreve uma linha reta inclinada para cima, de forma crescente, o que quer dizer que este homem, tomando por referência cada ponto desta reta, não é igual em nenhum momento; pelo contrário, ele cresce e evolui de acordo com o seu tempo de vida.

Tomando como base estes conceitos, concluímos que como educador e, principalmente, como educador encarregado do ensino da Matemática, temos a necessidade de não apenas conhecer a história dessa disciplina, por quais percalços ela passou, mas, acima de tudo, compreender as reais utilidades e aplicações da mesma, conhecendo no geral seus princípios e as questões que a norteiam.

A Matemática, apesar de ser uma Ciência exata, torna-se bastante popular no que se refere à sua utilização prática. Ela está presente nos mais diversos âmbitos e diferentes aspectos da trajetória de vida da maioria das pessoas.

No que condiz do seu “invento”, ou seja, da sua “descoberta” pelo homem, posteriormente ao domínio da língua falada e escrita, da sua elevação ao grau de “Ciência da Natureza” à sua difusão pelo mundo, o seu percurso, até hoje é marcado por grandes saltos. Ela interferiu profundamente no que, desde os primórdios da sociedade se concebia como cultura das civilizações ancestrais.

Através do seu surgimento, da sua influência e da credibilidade atribuída à Matemática do tempo antigo, tornou-se possível, por exemplo, modificar “leis” ou “dogmas” irrefutáveis presentes na cultura religiosa das sociedades dessa época. Um exemplo disso foram os cálculos empregados na pesquisa e tentativa de provar a origem real do centro do universo. Também aqueles realizados no intuito de provar que a terra era redonda e não chata ou quadrada, como até então se acreditava. Cálculos representativos das Leis Gravitacionais e, por fim aqueles utilizados nas comprovações de hipóteses levantadas pela Ciência até hoje, representam o quanto a Matemática influenciou e ainda influencia na sociedade contemporânea.

O cálculo surgiu no século XVII, da necessidade que o homem teve de se organizar, distribuir e dominar o espaço por ele ocupado dentro da sociedade.
“é uma expressão simplificada, adotada pelos matemáticos quando estes se referem à ferramenta matemática usada para analisar, qualitativamente ou quantitativamente, variações que ocorrem em fenômenos que abrigam uma ou mais componentes de natureza essencialmente física.” (somatemática. com.br)

Não há dúvidas de que a Matemática sempre foi útil ao homem. O que se questiona atualmente, o que se quer descobrir e revelar hoje, são, além da sua utilitariedade, os princípios que regem essa Matemática atual. Em que ela contribui na formação particular do indivíduo. E ainda, como essa Matemática tem sido transmitida e a quem ela tem servido. Deseja-se conhecer por que ensinar Matemática hoje, ou como ensiná-la? Saber o porquê das dificuldades dos alunos com esta disciplina? Como ser um bom professor de Matemática? Que metodologias são mais adequadas ao ensino da Matemática do currículo atual e que Matemática seria esta?
Para responder a esses questionamentos, há, primeiramente que se conhecer o contexto histórico, político e social vigente, no qual o ensino dessa matemática está inserido e ao qual ela precisa atender. Tem-se que investigar, por exemplo, a origem e formação de um professor de educação em Matemática. Seus princípios, objetivos, desejos, as suas atitudes e as ações que ele realiza tanto como professor como quanto pessoa e o porquê das mesmas. Acredito que aí está o cerne da discussão a respeito deste tema e talvez o motivo da desvalorização dessa disciplina pelos alunos, que, na maior parte dos casos a consideram chata ou difícil.

A gente se pergunta que tipo de Matemática é necessária à sociedade atual e se ela está respondendo aos anseios dessa sociedade ou ainda contém modelos e métodos ultrapassados que representam as anseios de uma sociedade que não existe mais.
Na minha experiência enquanto aluna, passei por um método extremamente tradicional que valorizava o aspecto conteudista que em mim refletiu um grande medo de reprovação e de ser taxada de “burra” perante os colegas ao invés de despertar o interesse pela matéria.

A Matemática atual, a meu ver, necessita acompanhar todas as fases do processo evolutivo do indivíduo e todas essas mudanças, que são contínuas na vida do mesmo. Precisa ser real e significativa a esta realidade intrínseca entre ela, este indivíduo e a sociedade.

Conceito de Número

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Nomes; Adriana, Ellen, Silvana, Suelen
Fundamentos e Metodologias do Ensino da Matemática
Professora:Rita Maria

Conceito de Número

È notório que não há um conceito exato de número, uma vez que o seu significado é bem amplo. As pessoas geralmente se referem a número como expressão representativa de quantidades, os números surgiram da necessidade do homem no seu cotidiano e assim foi sendo desenvolvido o seu uso e cada vez mais utilizado.
Para um adulto relacionar a palavra número a uma quantidade não é tão difícil, já para uma criança pequena essa representação torna-se mais complicada. Pois, a mesma não consegue assimilar o conceito de representatividade, exemplo disso, uma criança de 4 anos que sabe contar , no entanto se pedir para ela contar 5 objetos ela poderá até contar, porém,ela se referirá ao ultimo objeto com o numero 5 como se só ele representasse ao numeral, e os outros fossem cada um o seu número, já que a criança ela não compreende o conjunto de objetos como um todo. Por isso, é de suma importância o trabalho com os conjuntos para a aprendizagem da criança para ela poder desenvolver essa representatividade quantitativa.
O educador deve trabalhar também os numerais de diferentes formas, ou seja, relacionar com o cotidiano da criança como o número da sua casa, do telefone, quantos cômodos tem no seu lar, quantos irmãos tem, e assim sucessivamente para que seja aguçada a curiosidade do educando e ampliada a sua aprendizagem.
E também músicas, brincadeiras, jogos, dominós adaptados tudo isso pode contribuir para o desenvolvimento da criança com os números. É necessário que o professor seja capaz de utilizar diferentes metodologias para o aprendizado do aluno e vendo também com quais as crianças estão aprendendo com mais facilidade.

É salutar, que o exercício concreto é um grande auxiliador para a compreensão do conceito, mas é necessário que a criança seja capaz de realizar o exercício mental, construindo assim o seu próprio conhecimento.


O ensino da matemática na atualidade

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Universidade Federal Do Maranhão
Centro De Ciências Sociais Saúde e Tecnologia
Professora; Maria Rita.
Disciplina; Fundamentos e Metodologias do Ensino de Matemática.

Leylia Mara
Carlos Humberto


O ensino da matemática na atualidade

Baseado no estudo do texto Uma breve introdução à Matemática e a sua história, observamos que, desde os tempos remotos o homem procurou explicações e maneiras de solucionar os problemas cotidianos para facilitar seu modo de vida. E utilizou a matemática como o principal instrumento para a resolução de muitos problemas do seu dia a dia, aventurando a mente fez compreender parte dos segredos da natureza. E com o avanço da matemática em todo o decorrer da historia, o homem conseguiu desenvolver inúmeras regras e formulas para o ensino da matemática e na resolução de problemas concretos e abstratos. E considerando a importância da matemática na vida das pessoas, podemos dizer que, a sua aplicação na vida escolar dos educandos não tem sido tão prazerosa quanto em tempos passados, onde as pessoas utilizavam a matemática para suprir suas necessidades do dia a dia.
É interessante na atualidade que os educandos tenham conhecimento sobre a historia da matemática, para que melhor compreendam a sua importância e aplicabilidade na sociedade de forma geral. No entanto o aprender matemática para a maioria dos educandos é angustiante, devido à postura adotada do professor em sala de aula e as metodologias que são utilizadas de forma empobrecedora aplicadas em exercícios que seguem um dado modelo. Lembrando também que em grande parte conhecimento matemático é apresentado em muitos livros didáticos de forma bastante descontextualizada e isolada. Ele é tratado como se fosse um conhecimento à parte, sem qualquer relação com outras áreas das ciências ou com temáticas sociais urgentes. Outro item que é angustiante para os educandos é imensa quantidades de conteúdos de matemáticas que professores tem que ensinar no decorrer do período letivo. Nessa perspectiva do ensinar mecânico, o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende. Dessa forma podemos dizer que o ensino de matemática precisa ser melhorado (formação de professores, reformulação do currículo de escolar, organização do livro didático...). Para que venha suprir as necessidades do ensino-aprendizagem dos educandos. Só assim o aprender matemática não será algo angustiante para os discentes. Sabemos que mudanças na educação não acontece de um dia para o outro, mas acreditamos que não é impossível que elas aconteçam.
Se o professor organizar os conteúdos interligando com a realidade dos educandos conseguintemente os resultados de ensino aprendizagem serão satisfatórios tanto para o professor quanto para o aluno. Não esquecendo que, é de extrema importância que o professor tenha o cuidado de como fazer um bom planejamento. Tendo consciência dos conteúdos, objetivos, metodologias, recursos e avaliação que serão utilizados em cada aula, de modo que venha favorece essa aprendizagem dos alunos e o trabalho do professor proporcionado aos educandos o interesse pela matemática aguçando nos mesmos a curiosidade por questionar, explorar cada vez mais a sua realidade com a matemática. Tendo em conta que a seleção de bons recursos são fundamentais para que os a aprendizagem dos educandos.


Bibliografia

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros curriculares nacionais : matemática /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília :
MEC/SEF, 1997.

PLANO DE AULA - OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS

Danilo Martins
Felipe Gabriel de Souza
Jaciara Silva Arruda


Plano de aula a ser entregue à profª. Maria Rita para obtenção parcial de nota da disciplina Fundamentos e metodologia da Matemática, do VI período do Curso de pedagogia do Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia.


Profª. Rita Maria

Imperatriz
2010

OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS

A matemática em sua vertente traz consigo um legado de critérios necessários para a vida em sociedade. Uma questão que envolve conceitos e prima pela interação de forma íntegra ao meio em que cada indivíduo está inserido.
Os assuntos são diversos possuindo uma complexidade extensa e que para a maioria dos estudantes é de um patamar muito difícil alguns conteúdos. O que gera um grande contingente de alunos que não conseguem um sucesso satisfatório nessa disciplina.
O assunto que será abordado são operações com números naturais, onde será focalizado a adição, subtração, multiplicação e divisão envolvendo estes números. Os números naturais é o conjunto de algarismos que englobam 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Conjunto este que é representado pela letra N.
Os alunos em suas atividades na sala de aula podem aprender a desenvolver cálculos que envolvam os números naturais. Como exemplo a ser citado aqui, as contas de cabeça podem ter um sucesso plausível frente a capacidade de raciocínio, segurança psicológica, rapidez e agilidade, além de exatidão nos resultados e autonomia. E outras características defendidas por Piaget. O que se pode dizer que está se moldando um estudante preparado para as situações que a sociedade explorará. A importância cresce quando se percebe esse aluno no mercado de trabalho.
Os educadores além de estimularem seus alunos ao desvelamento de capacidades que estarão o tempo todo sendo utilizadas, pode ainda relacionar as atividades cotidianas desenvolvidas pelos alunos com seus respectivos cotidianos. Partindo desse ponto logo se percebe a busca e a preocupação do educador em transformar a disciplina de matemática em algo bem mais interessante e significativo para cada aluno.
O professor diante dos procedimentos aplicados junto a turma não pode esquecer que cada aluno possui uma maneira diferente de raciocinar. Ou seja, os caminhos que serão seguidos diante de uma resolução de problemas ou cálculos serão diversos e diferentes. Haja vista que seguir todas as regras que a matemática traz consigo é uma tarefa difícil até para os especialistas no assunto, então não há necessidade de agir de forma rigorosa com os alunos.
Quando se trata das operações com números naturais, logo surge a idéia que chegou a hora de somar, subtrair, dividir e multiplicar. Isso mesmo, o uso das quatro operações será usada nos detalhes mais simples na vida de cada pessoa. Durante toda a vida essas quatro operações serão desenvolvidas por todos. No supermercado, em casa, no trabalho, na sorveteria, na pizzaria, enfim, em todos os lugares e tempos.

ADIÇÃO

A começar pela adição que é a operação que por ser mais fácil, isso pode ser explicado pelo interesse esboçado pelos estudantes, também é a mais usada por todos. É de fato a operação mais natural na vida da criança. Uma vez que a criança adora juntar, acrescentar, uma atividade prazerosa.
Os educadores terão a missão de desenvolver a criticidade de cada aluno, fazendo com que eles descubram os fatores da adição, bem como algumas curiosidades que cercam o numeral zero. Este fator neutro da adição.
Os alunos podem facilitar as somas, desde que desmembrem as parcelas e somem para encontrar o resultado usando caminhos detalhados. Com isso facilitando e modelando sua capacidade de fazer contas. Além do mais podem fazer somas com situações cotidianas, quantas frutas mamãe comprou no supermercado, quantas verduras, o total de objetos comprados. Ao estarem atentos a tais situações eles sentirem envolvidos e como o dia-a-dia.
Depois de cálculos realizados principalmente em sala de aula, cabe ao professor fazer com que todos socializem os diversos caminhos aderidos ate a chegada dos resultados. É uma forma de fixar um pouco mais o estudo feito e verificar o nível de criatividade de cada estudante.
O professor pode trabalhar com objetos que geralmente as crianças mais usam, como carros, bonecas, e outros brinquedos para a realização da soma. Com certeza os alunos sentirão que aqueles cálculos se aproximam da sua realidade. A adição traz consigo algumas etapas que podem ser exploradas desde que o professor tenha certeza que a etapa anterior foi assimilada.

SUBTRAÇÃO

Ao contrário da adição, a subtração vem acompanhada de critérios que a torna um pouco difícil para os alunos. As crianças que primeiro formam a capacidade de ver somente aspectos positivos da ação, esboçam mais facilidade com a adição. Em detrimento, o mesmo não acontece com a subtração.
Ou seja, os aspectos negativos, como inverso e recíproco, são constituídos depois dos positivos. O aspecto gerado da subtração que conduz ao aluno uma situação de perda acaba por dificultar a interação delas como esta operação. Para deixar a situação mais complexa ainda, a subtração envolve situações de tirar, comparar e completar. Então são vários critérios que fazem com que os alunos sintam certa dificuldade em relação a esta operação.
Os problemas também demonstram um grau de clareza insatisfatório que conduz os alunos ao erro. Outras situações se assemelham à adição, fazendo com que as crianças não encontrem a verdadeira solução.
O professor deve trabalhar de maneira que os alunos façam esses cálculos de maneira sucessiva. Tiram a primeira parte somente depois de analisarem a questão como um todo. Quando a situação exigir do aluno o método de comparar, este deve analisar atentamente cada uma das partes de maneira atenciosa e criteriosa.
Outro fato que merece destaque é o fato de trabalhar conteúdos de adição e subtração logo nas primeiras séries iniciais. É uma forma de estimular e aumentar a capacidade de assimilação nas crianças. Se elas começam um contato com esses assuntos logo cedo, obviamente terão mais facilidade futuramente.
Outro destaque pode ser dado para os três aspectos que envolvem a subtração: tirar, comparar e completar. O problema é que na maioria das vezes o educador só enfatiza o primeiro que é o de resolver subtrações somente tirando. Então quando o aluno se depara com situações que exigem comparar e completar há um bloqueio que impede que ele prossiga e encontre a resposta.
Os caminhos matemáticos devem e merecem ser levados a sério e de forma bem trilhada objetivando evitar os traumas que essa disciplina causa. O educador deve mostrar autonomia e capacidade de raciocínio, evitando regras imutáveis e inquestionáveis.

ENSINANDO A MULTIPLICAÇÃO

O trabalho com a multiplicação dentro das séries iniciais, se fundamenta como uma das partes das quatro operações fundamentais, e assim como nas outras formas, o professor sempre deve escolher inicialmente a sua metodologia de trabalho, onde basicamente, ele tenta demonstrar situações do cotidiano da sala de aula para mostra a sua funcionalidade.
Em algumas ocasiões, a principio, pode parecer difícil para os alunos sistematizarem o fato do que seria por exemplo o “5x5”, e desta forma, o professor explica esta funcionalidade da seguinte maneira: 5+5+5+5+5. esta forma mais usual, exemplifica que o numero 5 está sendo representado 5 vezes, mas que nem sempre se pode obter o melhor significado desta maneira, fazendo com que esta simplificação se torne complexa e diminua o potencial de imaginação dos alunos.
Para tornar este aprendizado mais simples, algumas situações do cotidiano podem ser colocadas para o melhor entendimento, como por exemplo: “Precisamos de 3 equipes, cada uma com 4 alunos. Será que vamos utilizar todos os alunos da classe para formar as equipes?”. Provavelmente, os alunos vão se utilizar do que eles aprenderam com a soma para resolver esta questão. Se torna importante nesta etapa, que o professor tome a sua decisão de como representar isto, pois se sabe, que nesta fase, a criança possui uma certa dificuldade de se situar diante da comutatividade, como por exemplo: “3x4 é o mesmo que 4x3?”.
Nesta fase, não se pode discutir com a criança a eficácia da multiplicação, deve-se mostrar a ela a sua importância com os fatos de seu cotidiano, e não simplesmente utilizar a chamada tabuada para mostrar isoladamente o que se faz com os cálculos matemáticos, que acabam por transformar o ensino em uma coisa mais “tortuosa”. Assim sendo, a utilização de materiais para manipulação acaba sendo o meio mais eficaz de se trabalhar a matemática neste período. Estes materiais de manipulação estão disponíveis em larga escala no mercado, e em casos onde os mesmos não possam ser adquiridos pela escola ou professor, os mesmos podem ser recriados pelo mesmo afim de repassar aos seus alunos, como é o caso das chamadas “barras de Cuisenaire” onde alguns problemas são exemplificados a fim de facilitar o processo de aprendizagem, bem como a utilização do papel quadriculado.
Após a familiarização dos alunos com a multiplicação, o próximo passo é a utilização do numero 0, onde uma nova dificuldade é apresentada, pois o mesmo, é encarado como um numero diferente dos demais, mas, quando o mesmo é tratado como um numero qualquer, esta situação pode-se diferenciar no resultado final.
Uma vez utilizado um dos métodos para o ensino, em algum determinado momento, o professor pode-se utilizar um outro, para exemplificar ou variar para um melhor entendimento de seus alunos, além de se utilizar da história da multiplicação para exemplificar como a mesma foi e é utilizada até hoje para auxiliar a vida das pessoas e dar a noção do que chamamos de proporcionalidade, que mesmo adquirida com o aluno mais maduro, por volta dos seus 15 anos de idade, começa-se aflorar quando o mesmo inicia o seu estudo da multiplicação, e posteriormente faz com que ele tenha esta noção “do que vale mais”, “do que é maior”, “do que é mais pesado”, etc.
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DIVISÃO

A divisão ela e bem interessante por que ela está relacionada á subtração. Com isso podemos até dizer que ela e uma subtração reiterada de parcelas iguais e por isso apresenta uma semelhança com a subtração e toda essa idéia de divisão e muito importante para o nosso dia-a-dia.
Essa idéia do dia-a-dia usando a divisão podemos ter como exemplo quando vamos fazer uma refeição ai temos 4 maças e são 2 pessoas podemos observa que vai ficar duas maças para cada pessoa e assim no mesmo ato da divisão está ocorrendo uma subtração das mesmas.
Também podemos observa que a natureza do todo interfere no ato de dividir, como, por exemplo, um grupo de 15 pessoas só pode ser dividido em 1, 3, 5 ou 15 partes iguais, enquanto um pedaço de barbante pode ser dividido, teoricamente, em qualquer número de partes iguais. Podemos levar um outro aspecto relevante para a aprendizagem da divisão envolve as duas idéias relacionadas à divisão: a idéia de repartir e a idéia de medir; que se relacionam a diferentes contextos de problemas.
Em função dos múltiplos aspectos e idéias envolvidos na divisão, constata-se que a introdução prematura de uma técnica operatória sem associá-la ao conceito de divisão no sentido da matemática e às propriedades que relacionam os termos de uma divisão entre si pode-se constituir em um sério obstáculo para a compreensão da própria técnica para divisão.
Temos o algoritmo da divisão que e um assunto ate que provoca muitas discussões entre os professores. Enquanto uns argumentam em favor do método breve, outros defendem enfaticamente o processo longo. O processo longo e aquele em que a subtração é indicada no algoritmo, aparecendo o produto do quociente pelo divisor.
A também um processo chamado de processo breve que se representa o resultado da subtração entre o dividendo e o produto do quociente pelo divisor.
Mais em termos de aprendizagem não importa o processo aplicado, mas sim que ela compreenda o que está fazendo. Com os alunos tendo liberdade para procurar o quociente da maneira que acharem melhor em vez de decorarem um procedimento destituído de significado para eles e ainda por sinal o trabalho com a divisão vai ser muito mais enriquecedor.
Agora no ponto de vista pedagógico talvez seja melhor iniciar o trabalho com divisão pelo processo longo e com isso permite ao alunos conhecerem, passo a passo, os procedimentos que se apresentam resumidos no processo breve.
No entanto, a própria técnica da divisão pode e deve ser cuidada para ganhar significado e se tornar um instrumento utilizado pelo aluno com controle sobre a melhor e mais prática forma de fazê-lo.
Para isso, iniciar a técnica da divisão pelo algoritmo americano, relacionando as etapas desse procedimento com as tabuadas e com o cálculo por estimativa, tem a vantagem de introduzir a técnica em estreita relação com as idéias da divisão e com o significado do resto.
O algoritmo americano permite ao aluno maior controle do resultado e evita erros muito comuns, como as dificuldades encontradas quando há zeros intercalados no dividendo ou no quociente.
A estimativa em cada etapa do algoritmo americano e a estimativa do quociente como um todo mostram que a passagem do algoritmo americano para o convencional, baseado na decomposição do dividendo nas ordens do sistema de numeração, se torna muito natural para o aluno, pois ele compreende o significado do que está sendo feito e passa a optar pela forma mais prática de cálculo em cada situação.
A conta de dividir em si mesma, apesar de parte importante para aprender a divisão, mostra que o ensino deve-se estruturar para que, ao chegar o momento da técnica, o aluno tenha refletido sobre todos os aspectos envolvidos.

ESTRATÉGIAS DE TRABALHO COM NÚMEROS RACIONAIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA
CURSO DE PEDAGOGIA
FUND. E MET. DO ENSINO DA MATEMÁTICA
PROF. MSC. RITA MARIA G. DE OLIVEIRA

ESTRATÉGIAS DE TRABALHO COM NÚMEROS RACIONAIS


FERNANDA AQUINO
SUZANA LIMA
ZILDA VIANA


IMPERATRIZ-MA
2010

ESTRATÉGIAS DE TRABALHO COM NÚMEROS RACIONAIS

Os Números Racionais surgiram por volta de 3.000 a.C., no Egito, da necessidade que o homem teve de representar minúsculas partículas de um todo. Ao trabalhar contagens microscópicas, por exemplo, para saber de quantas bactérias é constituída uma colônia ou, para representar o grau de contaminação de uma população por um determinado vírus, faz-se necessárias inúmeras divisões que nos conduzem o mais próximo possível da representação da parte humana infectada e do número de bactérias dessa colônia.
Diante da dificuldade de compreensão desse novo conjunto de números, os racionais, maior que o conjunto dos números naturais, já conhecido, surge a necessidade de uso, pelo professor, de um vasto material de apoio e de diferentes metodologias para trabalhar este conteúdo com seus alunos. O fato de o conhecimento destes números fugir à rotina dos alunos de séries iniciais torna-se imprescindível que o professor crie projetos de trabalho que valorize a experiência cotidiana dos educandos com os números racionais. Trazendo para isto, materiais representativos concretos dessa realidade.
Ensinar números racionais exige que o professor constantemente se pergunte como fazer para que o seu aluno compreenda melhor o conteúdo transmitido; para tanto, ele tem que ter domínio de conteúdo e, saber da sua importância para a realidade destes alunos.
Há duas formas de representação dos números racionais: frações e números decimais. Toledo (1997) em seu livro intitulado “Didática da Matemática: como dois e dois, a construção da matemática”, cita várias idéias para trabalhar este tema dentro da sala de aula. A autora sugere iniciar o trabalho com frações pela divisão de grandezas de natureza contínua, pois somente se usa números fracionários. Primeiramente, tem-se que transmitir aos alunos os diferentes conceitos do que sejam fração e número decimal além da relação entre eles.
Para trabalhar frações sugere-se uma aula dinâmica na qual os alunos se utilizem de materiais simples, como o papel, canetas, caixas, massas de modelar, papéis coloridos, barras de chocolate. Esses materiais servirão de experimentos que comprovam, na prática, as regras de trabalho com as frações.
Isto é importante porque por ser concreto e papável, permite que a criança construa seu próprio conceito de fração e, assim interiorize este conceito e, consequentemente, agregue valor a ele; não havendo necessidade do famoso “decoreba”.
Ao trabalhar com os números decimais, o professor precisa permitir primeiramente, que o aluno tenha interiorizada a noção de décimo e, a partir desta compreensão, apresentar as frações decimais das mais variadas formas a fim de que o aluno entenda que recebem esta denominação por possuírem como denominador, o número dez e suas potências. Dessa forma, o educador pode usar a sua criatividade para complementar a sua aula da melhor maneira possível ao entendimento dos alunos. No trabalho com números decimais, Toledo (1997) cita o uso de nossa moeda como uma boa maneira de aplicação dos mesmos.
Concluímos, portanto, que não seria prático ensinar números racionais nas séries iniciais do fundamental baseado somente em idéias abstratas e em repetições de cálculos sem contexto específico de demonstração da realidade.Como confirmação dessa idéia, apresentamos a seguir algumas das sugestões práticas do autor para trabalhar frações e números decimais:
1. Reparta uma folha retangular em duas partes iguais, de todos os modos que você conseguir. Inicialmente, surgem apenas as soluções tradicionais ( A;B):
A) B)


C)


Nos exemplos A e B nota-se facilmente que as partes são iguais, pois as dobras foram feitas utilizando os eixos de simetria da figura. No caso da figura C, os alunos podem ficar em dúvidas sobre as partes da figura, se são ou não iguais, pois a dobra não foi feita no eixo de simetria do desenho.Neste caso, o aluno terá que cortar as peças e sobrepor uma a outra para verificar a se ambas são iguais.E a partir daí pode sugerir aos alunos que encontrem além desses exemplos outras formas de solucionar a questão.
2. Após estudarem notação decimal, peça aos alunos que tragam folhetos de propaganda, anúncios e recortes de jornais e revistas e observem como os preços das mercadorias são expressos. Os alunos notarão que, no número, sempre há uma vírgula seguida de mais dois algarismos. Fica mais fácil eles identificarem que ali estão representados os décimos e os centésimos do real. Saberão, portanto que, 100 centavos formam 1 real.

PLANO DE AULA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIACURSO DE PEDAGOGIA
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA
ALUNAS: ELAÍNE L. SANTANA, GISELLE B. SILVA, ISMÊNIA P. ARAÚJO, MARIVÂNIA S. RAMOS

PLANO DE AULA

Série: 4º anoDisciplina: Matemática
Conteúdos:- Sistema de Numeração Romana: breve histórico, valores, leitura e utilização.
Objetivos:Geral:-Conhecer o sistema de numeração romana, suas regras de composição, leitura, escrita e sua utilização em nosso dia-a-dia.
Específicos:- Compreender o breve histórico do sistema de numeração romana e seus registros;- Utilizar as regras para ler, escrever e compor os números romanos;- Identificar a utilização dos números romanos no seu dia-a-dia;- Relacionar a composição e o valor dos números romanos aos números indo-arábicos.

Procedimentos metodológicos:- Exposição oral do conteúdo e apresentação dos números romanos aos alunos com uso de cartazes e auxilio do livro didático; - Promover uma breve discussão em sala sobre os números romanos em nosso dia-a-dia, onde os alunos poderão expor seus conhecimentos;- Mediante a apresentação de exemplos de capítulos de livros, modelos de relógios, representação de séculos, artigos da Constituição brasileira ou do Código Civil, etc. mostrar a presença dos algarismos romanos nos dias de hoje;- Realização de atividade individual com recortes de revistas e jornais onde os alunos devem buscar os algarismos romanos e em seguida transformá-los em arábicos, depois deverão socializar com a turma através da exposição das atividades no mural da sala;- Ao final da aula será realizada a atividade do jogo da memória dos os número romanos.

Conteúdos atitudinais:- Esforço e disciplina na busca de resultados;- Curiosidade em conhecer a evolução histórica dos números romanos e seus registros;- Segurança na defesa de seus argumentos e flexibilidade para modificá-los;- Respeito ao intercambio de idéias, como fonte de aprendizagem.

Recursos:- Cartolinas, livros, quadro branco, pincel, revistas, jornais e jogos alternativos.
Avaliação:
- Através das discussões em sala , da realização das atividades e jogos será avaliada a capacidade de leitura e escrita dos números romanos pelos alunos; a capacidade de utilizar as regras para compor os números romanos; capacidade dos aluno em identificar e citar situações cotidianas em que se utilizam os número romanos.

Tecnologia - Leitura e construção de gráficos

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PLANO DE AULA

Anabella Cruz
Danilo Martins
Felipe Gabriel de Souza
Jaciara Silva Arruda


Plano de aula a ser entregue à profª. Maria Rita para obtenção parcial de nota da disciplina Fundamentos e metodologia da Matemática, do VI período do Curso de pedagogia do Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia.


Profª. Rita Maria

Imperatriz
2010


PLANO DE AULA DA 4º SÉRIE


TEMA GERADOR: Tecnologia

TEMA APLICADO: Leitura e construção de gráficos

OBJETIVO GERAL

ü Aprender a utilizar os recursos tecnológicos para a construção de conhecimentos, partindo de situações que explorem o raciocínio lógico, crítico e dedutivo do aluno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ü Comparar as situações para obtenção de resultados embasados em acessos a internet na sala de aula no período de uma semana.
ü Transformar em dados a estimativa aproximada de internautas ativos na sala.
ü Fazer a média de tempo usada por cada aluno para acessar a internet, depois calcular a média geral da turma.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

1º MOMENTO: Será feita uma exposição pelo educador sobre a importância da tecnologia no cotidiano, alertando para os benefícios e malefícios que a internet pode trazer para cada pessoa. A orientação ganhará espaço nesse momento em relação ao uso adequado do computador e o programa que será usado para a produção de gráficos.

2º MOMENTO: Os alunos irão interagir com o professor de modo que será construído um gráfico, que terá como dados iniciais o tempo médio que cada aluno fica na internet, o período de dias que eles acessam e a quantidade de alunos que tem acesso à internet. A análise e interpretação dos dados serão lideradas pelo professor com o objetivo de entendimento geral. Em seguida todos copiarão o gráfico em seus cadernos.

3º MOMENTO: Todos os alunos serão levados para o laboratório de informática para a construção do mesmo gráfico no computador. A turma será divida em trios para um aproveitamento melhor dos recursos. O professor indicará o programa e o caminho para o mesmo. A busca na internet por alguns modelos de gráficos será feita e cada aluno poderá escolher o modelo que achar melhor. O professor verificará se todos os grupos conseguiram construir seus gráficos.

RECURSOS

ü Laboratório de informática
ü Cadernos
ü Pincéis
ü Quadro


AVALIAÇÃO

Esse quesito contemplará o desempenho de cada aluno em suas diversas capacidades (raciocínio, criticidade, aprendizado, participação, etc.).
Haverá aplicação de prova objetiva individual.
Para contribuição de nota será produzida uma dissertação individual com as médias e estimativas do uso das tecnologias contemplando sua importância e contribuições.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

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ANOS 20_ Surge a necessidade de mão de obra especializada com o processo de industrialização. Uma educação dual
• Escola dedicada à qualificação para o trabalho industrial _ Ensino Prático.
• Escola com currículo centrado nos estudos literários com vistas a universidade _ Ensino abstrato.
ANOS 30 _ O ensino da matemática assumiu caráter utilitário.
Até anos 50 _ o ensino da matemática, no Brasil caracterizou-se pela tendência tradicional. A aprendizagem se confundia com a memorização. Não se estimulava o raciocínio, a crítica e a autonomia.
ANOS 60 _ Matemática Moderna
• Modelos políticos e econômicos caracterizaram-se por um projeto desenvolvimentista.
ANOS 70 _ Fixou as Diretrizes e bases para o 1 e 2 grau.
• A escola adotou a instrução no lugar da educação. Os conteúdos e as técnicas de passaram a ocupar lugar de destaque.
• Melhoria da aprendizagem através da Matemática Moderna. Trata a matemática como se ela fosse neutra sem nenhuma relação com interesses sociais e políticos.
ANOS 80 _ Aprofundamento da crise econômica
• Tendência crítica _ concepção construtiva do conhecimento matemático;
• Substituição dos autores americanos que influenciaram as teorias educacionais por autores europeus, considerados críticos como Gramsci, Manacorda, Snyderes, Vygotsky;
• Nessa perspectiva, compete ao professor fazer a mediação entre o saber sistematizado e a experiência social concreta do aluno;
• Piaget, Vygotsky e Wallon contribuíram na compreensão do processo de ensino aprendizagem de crianças e adolescentes;
• Acrescenta-se uma outra perspectiva na área do ensino, que é a idéia do professor pesquisador.
(Yara Maria Leal Heliodoro)